Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu o potencial medicinal do canabidiol (CBD)
Um relatório preliminar do Comité Especialista em Dependência de Drogas (ECDD), tornado público no passado mês de Dezembro, reviu as posições da OMS em relação a duas substâncias: o opiáceo Carfentanil e o Canabidiol (CBD), um dos cerca de 100 componentes químicos da planta Cannabis Sativa L..
No relatório, a OMS recomenda alterações ao enquadramento destas duas substâncias nas listas que os países utilizam para regulamentar a produção, venda e consumo.
Apesar de este ser um enorme passo no caminho da legalização do CBD, ainda vai ser preciso esperar para se ver à venda em farmácias. Num comunicado publicado, a Organização Mundial de Saúde alerta que o CBD por si só não é uma substância classificada, mas que é um componente da cannábis e que, como para fins medicinais costuma ser apresentado como tintura ou extracto desta planta (incluída na Convenção Única de 1961 das Nações Unidas sobre Estupefacientes), para todos os efeitos, ainda é uma substância proibida em alguns países.
“A sua não-classificação”, conclui a OMS, “significa que o CBD não deve ser sujeito a restritos controlos internacionais, incluindo quer a sua produção quer a venda”.