Comércio dE cânhamo em Portugal apresenta margem de crescimento com regras apertadas!
Atendendo às caraterísticas desta super-planta conforme já é reconhecido cientificamente, capaz de dar uma resposta eficaz, sustentável e biodegradável às mais poluentes e devastadoras indústrias poluentes do mundo, como é o caso dos combustíveis fósseis e indústria automóvel, têxteis com fibras sintéticas, plásticos, cosméticos e construção civil.
Segundo a docente universitária e fundadora da CannaPortugal e CannaAzores (Expo de canábis e cânhamo), em Portugal continental, a matéria-prima que resulta da produção de cânhamo destina-se, sobretudo, ao fabrico de blocos têxteis.
Presentemente os Açores conta com 8 produtores distribuídos pelas ilhas de São Miguel, Terceira e Flores, que pretendem focar a sua produção para as áreas da gastronomia, alimentação para animais, têxteis, chá, cosméticos onde podemos incluir os óleos terapêuticos KapaHemp´S com selo de certificação Português.
Segundo resultados o consumo de cannabis e seus derivados tem aumentado substancialmente existindo ainda muita margem de crescimento sendo que as maiores produções de cânhamo estão no continente mais propriamente no Alentejo.
A Confraria Internacional Cannabis Portugal está convicta de que se vai dar nos próximos anos um boom na produção desta planta face ao crescente número de interessados em projetos de produção de cânhamo desde que a regulamentação passe a ser mais flexível e menos burocrática.
Presentemente são imensas as restrições desde a dimensão dos terrenos, além da proibição da exploração das flores e da reutilização de sementes de um ano para o outro assim como, o sector ainda conta com uma série de produtores com processos judiciais em curso e outros com muitos dos seus materiais apreendidos restrições essas que violam princípios como o direito ao minifúndio ou à agricultura familiar.
Segundo dados da Comissão Europeia, a superfície dedicada ao cultivo de cânhamo, passou de 19.970 hectares para 34.960 hectares entre 2015 e 2019.
Neste período, a produção aumentou de 94.120 toneladas para 152.820 toneladas, ou seja, um aumento acima dos 60% destacando-se a França com 70% da produção da UE, seguida pelos Países Baixos 10% e pela Áustria 4%.